Arqueologia
Cristina Rodrigues expõe no Rio de Janeiro
A instalação de arte "A Beleza Que Não É Só Minha" de Cristina Rodrigues estreou no Rio de Janeiro, no Palácio de São Clemente, no passado dia 10 de Novembro. A instalação de arte composta por 25 Violas de Dois Corações também conhecidas por violas amarantinas foi muito bem recebida na capital carioca. As violas, normalmente apresentadas em madeira envernizada, foram lacadas de branco e cobertas com desenhos de narrativas no feminino executados à mão pela própria artista. Entre os magníficos e detalhados desenhos surgem frases que ilustram realidades portuguesas: "Casa onde não há pão não há sossego."; "O pão nosso de cada dia nos dai hoje.";"Educação é liberdade." e "Sou o produto e o destino de toda uma geração. Não tenho pão mas aprendi a escrever. A minha avó não sabia ler.".
Depois do Rio de Janeiro a artista está a preparar a sua tour para 2016, que terá início em Sevilha.
Após a sua exposição no MNA - Museu Nacional de Arqueologia, no Mosteiro dos Jerónimos, em 2013, o interesse crescente pelo trabalho da artista torna-se ainda mais notório tanto entre o público em geral como na comunidade intelectual. Começam a surgir dissertações de mestrado e doutoramento sobre o percurso artístico de Cristina Rodrigues que retratam a artista como uma feminista e activista política do século XXI. É de realçar o artigo e tese de mestrado da historiadora de arte Inês Jorge "Artesanato + Activismo = Artesanoactivismo. Artesanato, Activismo Político e Feminismo na obra de Cristina Rodrigues". As suas luxuosas instalações contam, quase sempre, narrativas que retratam a mulher contemporânea, as suas preocupações e aspirações. Cristina Rodrigues inicia sempre os seus projectos artísticos a partir de uma base etnográfica, fotografando e entrevistando as mulheres representadas no seu trabalho. A densidade destas narrativas no feminino resulta em instalações de grande escala, onde objectos do quotidiano se cruzam com têxteis, ferro, cerâmicas, entre outros materiais, parecendo não existir limites num trabalho que é singular, ecléctico e, muitas vezes, a expressão do barroco contemporâneo.
Veja AQUI a galeria de imagens da exposição.
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