Eclipse total no “nascer da Lua” visto, a olho nu, em Fortaleza e no Brasil em 15/06/2011
Por Mazé Silva Elo Geográfico
Desde os tempos mais remotos, o homem sempre teve um fascínio pelos mistérios do Universo e quando aparecia alguma novidade em relação a algum astro, a curiosidade era e ainda é imensa, pois esses enigmas ainda hoje são estudados e visto de forma que viesse a ser descoberto por especialistas na área como os Astrônomos e que hoje com a evolução tecnológica, já deu grandes avanços nesse campo da Astronomia.
Esta semana que passou tivemos o prazer de ver um desses fenômenos naturais e por mais que seja conhecido pela humanidade, ainda proporciona aquela emoção como se fosse a primeira vez que estivesse presenciando aquele espetáculo fascinante.
Estou falando do Eclipse total da lua, ocorrida no dia 15/06/2011 e que levou cerca de muitos admiradores desse fenômeno e dos astros de uma forma em geral. E que só virá a ocorrer novamente no ano de 2014.
Os Eclipses, são eventos periódicos belíssimos e para os mais antigos, era motivo de grande medo e ficavam apavorados com o acontecido. Tudo isso era superstições do povo, que era entendida como um sofrimento que afetava o povo da Região, trazendo malefícios.
Então o Eclipse seria um sinal que seria maligno vindo do céu e atingindo as áreas por elas visualizadas. E esse pensamento mudou, a partir do instante que a humanidade com o seu saber científico, cultural e experimental, constatou o contrário e que o Eclipse era um excelente motivo que espera-se com ansiedade, para observar o quanto esse fenômeno natural é fascinante, propiciando momentos de prazer para os que esperavam esses momentos admiráveis.
Fenômeno
O eclipse lunar ocorre sempre durante a fase da Lua cheia pois ela precisa estar atrás da Terra, do ponto de vista de um observador no Sol. Como o plano da órbita da Lua está inclinado 5° em relação ao plano da órbita que a Terra realiza ao redor do Sol, nem todas as fases de Lua cheia levam a ocorrência do eclipse.
Relação da passagem da lua pelos seus nodos e a ocorrência de eclipses lunares e solares.
O eclipse ocorre sempre que a fase de Lua cheia coincide com a passagem da Lua pelo plano da órbita da Terra. Este ponto onde a órbita da Lua se encontra com o plano da órbita da Terra chama-se nodo orbital.
O nodo pode ser classificado como ascendente ou descendente, de acordo com a direção que a lua cruza o plano.
Ao contrário dos eclipses solares que são visíveis apenas em pequenas áreas da Terra, os eclipses lunares podem ser vistos em qualquer lugar da Terra em que seja noite no momento do eclipse.
Classificação
Os eclipses lunares podem ser classificados de acordo com a parte da Lua que é obscurecida pela sombra da Terra, e por qual parte da sombra da Terra ela está sendo obscurecida.
A sombra projetada pela Terra possui duas partes denominadas umbra e penumbra. A umbra é uma região em que não há iluminação direta do Sol e a penumbra é uma região em que apenas parte da iluminação é bloqueada.
Os eclipses penumbrais ocorrem quando a Lua entra na região de penumbra, o que na prática resulta numa variação do brilho da Lua que dificilmente é notada. Se a Lua entra inteiramente na região de penumbra ocorre o raro eclipse penumbral total que pode gerar um gradiente de luminosidade visível, estando a Lua mais escura na região que se aproxima mais da umbra.
Quando a Lua entra na região da umbra, podem ocorrer os eclipses lunares parcial e total.
O eclipse parcial ocorre quando apenas parte da Lua é obscurecida pela sombra da Terra e o total, quando toda a face visível da Lua é obscurecida pela umbra. Este obscurecimento total pode durar até 107 minutos e é mais longo quando a Lua está próxima de seu apogeu, ou seja, quando sua distância da Terra é o maior possível.
Um último tipo de eclipse lunar raro é denominado eclipse horizontal. Ele ocorre quando o Sol e a Lua, em eclipse, estão visíveis ao mesmo tempo. Este tipo de eclipse só é visível quando o eclipse lunar ocorre perto do poente ou antes do nascente.
Eclipse lunar total poderá ser visto no Brasil logo após o pôr do sol
Fenômeno será o único do tipo a ser observado no país em 2011.
Coloração do satélite deverá ser avermelhada ou alaranjada
Eclipse total no “nascer da Lua” visto, a olho nu, em Fortaleza
Não é todo dia que se vê um eclipse total da Lua. Muito menos quando ele ocorre no momento em que o satélite natural da Terra surge no horizonte. Essa combinação rara de fenômenos foi observada, nesta quarta-feira (15), na maior parte das regiões próximas ao litoral brasileiro.
O eclipse teve início às 16h22, no horário de Brasília, mas o “nascer da Lua” só ocorreu em Fortaleza às 17h22. Isso significa dizer que quando o astro começou a ser observado nos céus da cidade (e no restante do Ceará) o fenômeno já tinha atingido seu grau máximo. A duração total do eclipse foi de 3h39min, terminando, portanto, às 20h01.
Para os céus de Fortaleza, o eclipse atraiu a atenção de astrônomos e curiosos
Além de parte do Brasil e de outros países da América do Sul, foi possível avistar o eclipse, a olho nu, também em parte da África, Ásia Central, Leste da Ásia e Austrália. Em Fortaleza, o céu com pouca nebulosidade na noite desta quarta-feira facilitou a observação do fenômeno.
De acordo com Paulo Régis, membro do Clube de Astronomia de Fortaleza "um eclipse lunar ocorre quando a lua adentra a sombra que a Terra projeta no espaço. Tal evento só acontece quando há um alinhamento Lua-Terra-Sol, ou seja, quando nosso satélite natural está na fase de lua cheia".
O eclipse total do corpo celeste pôde ser observado por cerca de uma hora e quarenta no Brasil, a partir das 17h25min, dois minutos antes de o Sol se pôr.
O fenômeno pôde ser visto em várias partes do mundo, tendo melhor visualização na Ásia, Austrália e América do Sul. Foi possível, inclusive, acompanhá-lo em tempo real por um streaming do Youtube promovido pelo Google.
Durante o eclipse, a Lua estará atrás da Terra em relação à posição do Sol. Isso significa que a sombra do planeta estará totalmente projetada (umbra) no satélite. No país, será possível observar a parte final do fenômeno, quando a Lua estiver retornando à penumbra - quando apenas partes dos raios solares é bloqueada.
Os observadores irão notar o astro no céu com uma cor laranja ou quase vermelha, que ocorre pela reflexão de raios solares na atmosfera terrestre.Comprimentos de onda maiores como o vermelho acabam sendo "jogados" contra a superfície da Lua.
O resultado chega aos olhos dos observadores como se a Lua estivesse pintada com a cor laranja. O mesmo fenômeno acontece quando o sol se dirige ao horizonte, com um pôr do sol de cores parecidas.
O Eclipse de quinta-feira, levou muitas pessoas a irem ao Planetário no Centro Cultural Dragão do Mar, para apreciar o espetáculo. E teve quem achasse que a visão à olho nu estava bem melhor do que ao telescípio do Observatório.
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