Onda emitida pelo Sol pode causar destruição em massa de equipamentos eletrônicos -
e levar a um caos tecnológico
por Bruno Garattoni
Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol.
Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares.
Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro.
Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.
"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa.
Elas já aconteceram antes.
Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo.
A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas.
Tempestade solar intensifica aurora boreal no hemisfério norte
da Agência Lusa
As tempestades magnéticas resultantes das erupções solares --que nos dois casos desta semana avançaram em direção à Terra a velocidades estimadas entre 6,4 milhões e 8 milhões de quilômetros por hora-- provocam interferências nas comunicações e colocaram em alerta o setor de energia, mas também promoveram auroras boreais espetaculares.
No hemisfério norte, grande parte da Europa tem conseguido avistar clarões avermelhados nos céus, resultado do impacto no campo magnético terrestre da energia liberada pelas erupções solares. As cores destas auroras variam de azul e verde a vermelho, roxo e violeta, conforme o tipo de vento solar que atinge o campo magnético terrestre.
O fenômeno costuma se produzir apenas nas zonas mais próximas dos pólos, acima dos 60 graus de latitude, como no Canadá e na Islândia. Isso porque "o campo magnético terrestre puxa a energia [recebida durante a tempestade solar] para os pólos", diz o astrônomo Sandro Batista, do Observatório Astronômico de Coimbra.
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